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CHEGA AO FIM GESTÃO LUPÉRCIO, MIRELLA TERÁ DESAFIOS

Alexandre Santos Alexandre Santos Seguir Publicado em 31/12/2024 · 3 mins de leitura
CHEGA AO FIM GESTÃO LUPÉRCIO, MIRELLA TERÁ DESAFIOS
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Análise de PEDRO TINOCO complementada por ALEXANDRE SANTOS - Dentro de seis horas chega ao final o segundo mandato do prefeito de Olinda Professor Lupércio (PSD). Ele entregará a administração para sua escolhida, Mirella Almeida (PSD), que terá como maior desafio ampliar o legado construído por Lupa nos últimos oito anos.

As principais realizações do prefeito foram no campo da infraestrutura. Ele contabiliza mais de 500 ruas pavimentadas em todos os bairros da cidade.

Nessa conta entram desde pequenos trechos de vias locais até a reforma de avenidas como a Presidente Kennedy (Peixinhos) e a Getúlio Vargas (Bairro Novo/Casa Caiada).

Recuperação da Presidente Kennedy melhorou qualidade de vida e atraiu investimentos 

O prefeito Lupércio também contemplou a cidade com inúmeras áreas de lazer, sejam praças de grande visibilidade, como a 12 de Março, a Pedro Jorge ou a Dantas Barreto; ou os espaços que foram criados em bairros como Vila Popular, Bultrins, Ouro Preto e Peixinhos, entre outros.

ECONOMIA - Como consequência da melhoria na infraestrutura, a cidade também vivenciou um pequeno boom na economia com a chegada de diversos supermercados.

Nos últimos 12 meses inauguraram o Mix Mateus (Bairro Novo e Peixinhos), o Açaí (Peixinhos) e o Novo Atacarejo (PE-15), além de outras empresas que foram atraídas à cidade, como algumas concessionárias de veículos.

SAÚDE - Na assistência à saúde o grande marco foi a inauguração da UPA de Rio Doce - uma luta de mais de dez anos.

Depois que, finalmente, saiu do papel, o equipamento já realizou milhares de atendimentos, cumprindo o seu papel social.

Lupa também abriu unidades especializadas para homens, mulheres e crianças, além da primeira clínica veterinária pública da cidade, instalada no bairro de Jardim Brasil.

PECADOS - Mas nem tudo foram flores. Se em algumas áreas houve avanços, outras comprometeram a gestão.

Uma delas foi o descaso com a orla, quase uma favela com vista para o mar.

Não houve controle urbano que impedisse a sujeira, o barulho e a desorganização das barracas instaladas nas areias das praias de Olinda.

Nos últimos meses, entretanto, o prefeito tentou se redimir dos pecados no litoral e iniciou uma obra de requalificação.

Alardeada por Lupa como uma “Nova Copacabana”, a reforma vai melhorar o aspecto da praia, mas não chega a se comparar com a famosa praia carioca.

Outro ponto de distância entre a administração e a população foi a procuradoria, apelidado por muitos copos deuses do Olimpo em referência aos principais deuses da mitologia grega e que são conhecidos como as divindades olímpicas, a procuradoria se fechou e deixou de fazer política em alguns momentos, dos procuradores chefes, Rafael Carneiro Leão foi o único que tentou fazer uma ponte entre a população e a gestão, principalmente nos casos do “auxílio emergencial” e durante o caso dos prédios caixões, outros procuradores merecem registros positivos como Paulo Maciel, Henrique Leite, João Henrique e Ana Carolina.

BALANÇO - Entre erros e acertos, o prefeito Professor Lupércio finaliza seu mandato com um saldo positivo. 

Se não deu pra fazer tudo em 96 meses - ninguém faria - é fato inegável que a cidade avançou sob vários aspectos e está pronta para continuar em linha ascendente.

Há de se registrar também que, nos últimos oito anos, nenhum escândalo de corrupção atingiu Olinda, demostrando o cuidado que houve com o dinheiro público.

Após vitória histórica, desafio de Mirella será avançar em áreas como saúde e educação 

SUPERAÇÃO - O desafio da prefeita Mirella, portanto, será superar a gestão de entregas do seu antecessor e elevar ainda mais o patamar da cidade.

A população está cada vez mais exigente e os gestores precisam fazer mais com menos.

De qualquer forma, hoje Lupércio encerra seu mandato e entra para a história como um dos grandes administradores da Marim dos Caetés ao lado dos ex-prefeitos Germano Coelho e José Arnaldo