Olinda perdeu nesta quinta-feira um dos nomes mais conhecidos — e, de certa forma, mais emblemáticos — de sua vida política recente. Raminho Chiquito faleceu vítima de um infarto, no hospital do Tricentenário.
Raminho construiu sua trajetória pública com simplicidade e autenticidade. Mesmo sem ocupar cargos eletivos, tornou-se uma presença constante nos períodos eleitorais e nas conversas populares sobre o futuro da cidade. Seu jeito espontâneo, as caminhadas em bairros periféricos e a forma direta de falar com as pessoas fizeram dele um personagem querido e reconhecido por gerações.
A notícia de sua morte gerou comoção entre moradores, antigos apoiadores e figuras políticas de Olinda, que destacam a coragem de Raminho em disputar eleições e se manter presente na vida pública, mesmo com estrutura modesta e campanhas feitas essencialmente com carisma e força de vontade.
O velório e o sepultamento estão marcados para amanhã, dia 14, em Olinda. A despedida deve reunir familiares, amigos e muitos dos que conviveram com suas histórias, discursos, planos e aparições que marcaram época na política local.
Com a partida de Raminho Chiquito, Olinda se despede de uma figura que, embora simples, representava um tipo de personagem raro: autêntico, popular e genuinamente conectado às ruas. Seu nome segue vivo na memória afetiva e política da cidade.
Alexandre Santos
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