OLINDA ESTÁ SENDO USADA COMO MOEDA DE TROCA NA POLÍTICA PARTIDÁRIA

Nos corredores políticos de Olinda, o nome de Gleide Ângelo ou Luciana Santos tem sido o centro das atenções. As especulações sobre suas possíveis candidaturas à prefeitura têm agitado a cidade, mas levantam questionamentos sobre o verdadeiro compromisso com o município.

É intrigante observar como, mesmo diante da urgência de decisão, ambas parecem hesitar. Será que se preocupam realmente com os destinos de Olinda ou enxergam a cidade apenas como um curral eleitoral para alavancar seus status partidários?

O que salta aos olhos é a falta de determinação em definir seus propósitos. Se o amor pela cidade fosse genuíno, já teriam feito sua escolha e se dedicado plenamente a trabalhar pelo bem comum. Mas, ao invés disso, paira a dúvida: é melhor o ministério ou a prefeitura? Ser deputada ou prefeita?

Essa incerteza revela uma preocupação mais voltada aos interesses pessoais do que ao bem-estar da comunidade. Não se trata de uma decisão baseada no amor pela cidade ou na disposição de servir, mas sim em cálculos políticos e ambições individuais.

Há quem diga que Olinda está sendo usada como moeda de troca entre os partidos para adquirirem espaços em outras cidades como Recife, Jaboatão, Paulista, Ipojuca, Camaragibe, Gravatá e outras. Cidades que a federação PT-PV-PCdoB querem lançar candidatos mas estão sendo impedidos por outros candidatos do PSB, com isso, Olinda se torna uma moeda de troca, deixa essa comigo, que eu deixo Olinda contigo e vice-versa.

Enquanto isso, o olindense fica à margem, testemunhando esse jogo de interesses que o desrespeita profundamente. É hora de exigir mais, cobrar compromisso verdadeiro e colocar o bem-estar da cidade acima de quaisquer ambições pessoais. Olinda merece mais do que indecisões e hesitações egoístas.