Alexandre Santos 
Com as chuvas cada vez mais intensas e frequentes, cresce a preocupação da população e dos especialistas com a capacidade das cidades em lidar com os impactos desses eventos naturais. Em Olinda, a urgência por um Plano Diretor de Drenagem se torna evidente diante dos transtornos causados pelas fortes precipitações que atingem o município.
A ausência de um planejamento eficiente para o escoamento das águas pluviais tem resultado em alagamentos, deslizamentos de encostas e prejuízos materiais — afetando diretamente a segurança e a qualidade de vida da população. Para os especialistas, a implementação de um Plano Diretor de Drenagem seria uma resposta técnica e estratégica às consequências provocadas pelas chuvas.
Esse plano tem como objetivo mapear as áreas de risco, planejar obras de contenção, investir em sistemas de captação e armazenamento de água e modernizar a infraestrutura urbana para reduzir os impactos das chuvas. “É uma medida que salva vidas e evita prejuízos futuros. Não dá mais para tratar as chuvas como surpresa, elas são previsíveis. O que falta é preparo”, afirma um engenheiro civil ouvido pelo Correio Olindense.
Além da proteção ambiental e urbana, o plano também ajudaria a atrair recursos e parcerias com os governos estadual e federal, já que muitos programas de financiamento exigem projetos prontos e bem estruturados.
Diante das recentes ocorrências e previsões de mais chuvas, cresce o apelo da sociedade civil para que o município trate o Plano Diretor de Drenagem como prioridade absoluta. A população espera que o planejamento de hoje evite o caos de amanhã.
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