Alexandre Santos 
Ontem, Olinda presenciou um espetáculo digno de novelas mexicanas. O Partido dos Trabalhadores (PT), famoso por sua destreza política, conseguiu se enrolar numa saia justa que nem a Dona Florinda saberia desatar. Tudo começou quando o candidato do PT, Vinicius Castello, anunciou como seu vice o empresário Celso Muniz, filiado e indicado pelo PCdoB.
Logo após o anúncio, o site Marco Zero Conteúdo, em sua infalível vigilância, revelou que Muniz, até o início de 2023, era um defensor fervoroso do negacionismo, se posicionando contra vacinas, a favor das armas e do voto impresso. Ah, e não podemos esquecer seu apoio a Anderson Ferreira, candidato a governador com o respaldo irrestrito de ninguém menos que Jair Bolsonaro. Que dupla dinâmica!
As redes sociais, sempre rápidas no gatilho, logo começaram a cobrar um posicionamento do PT. Uma liderança petista, que preferiu permanecer no anonimato, atribuiu a gafe a uma política “expansionista do PCdoB”. Segundo essa fonte em off, os petistas estavam tão desinformados quanto o público. Celso Muniz, o camaleão da política, já havia passado por diversas siglas antes de aterrissar no PCdoB. Na última eleição em Olinda, ele era do MDB. Versatilidade é isso aí!
Mas talvez a cereja no bolo seja o fato de que Muniz, em sua longa e variada carreira política, nunca conseguiu votos suficientes para se eleger a nada. Agora, resta saber se a aliança com o PT vai finalmente render-lhe algum fruto ou se será mais um capítulo de sua saga de tentativas frustradas.
Enquanto isso, os olindenses aguardam ansiosos pelos próximos episódios desse drama político. Uma coisa é certa: em Olinda, nunca falta emoção, tem até Lula e Bolsonaro lado a lado.
SUPLENTE DE VEREADOR FÁBIO BARBOSA RECEBE PROPOSTA TENTADORA, MAS GARANTE QUE PERMANECE NO GRUPO DO PREFEITO PROFESSOR LUPÉRCIO
